A conspiração (nosso amigo Lenoir também compactua com essa sua ideia) perpassa pelo cotidiano de nossas vidas. O volume financeiro que envolve o mundo da bola, só deve perder para o narcotráfico, o poder, a ganância, a cobiça está intrincada nesses e outros locais de podres poderes. Se gosto de uma música, essa teve influência de alguém para produzi la, se assisto um filme, se prefiro uma e não outra coisa, tudo teve o mesmo tratamento do capital, desse momento que vivenciamos chamado "capetalismo". E indago, não posso ter o prazer de me iludir também?! sei que existe, mas quero ter prazer no pseudo improvável momento de ser gol, de ser humano sem ideologia, ignorante político, traído, mas que jamais isso me fará ser desiludido do mundo, das pessoas, do momento infinito de sorrir ou chorar, de se frustar, de revoltar, de não querer mais e poder esquecer tudo. Futebol, o ópio do povo! preciso dessa euforia, desse alucinógino, nem todos são dependentes, e nem todos perdem a consciência.
Para relaxar e refletir sobre o tema discutido no nosso "Passa Bola Companheiro", questões: por que determinadas pessoas só jogam na mesma equipe? E outras que marcam de irem e não vão? O Ricardo Baiano é espião? A excessiva auto promoção de determinado jogador (Felipe) com agravante, pois está em Brasília?! São dúvidas que borbulham, há conspiração entre nós?!!
Abraços
Sugestões: filme Teoria da Conspiração (Conspiracy Theory)
Olá, Camarada!
ResponderExcluirDe modo algum penso que devemos perder a "ilusão do mundo"; ou como dizia Adorno, "encantamento"; pelo contrário, a consciência da "marvadeza" do capital precisa ser alardeada, pois acredito que somos, como dizia Gramsci, intelectuais orgânicos, ou seja, comprometidos com o processo de emancipação humana e não sua alienação. Por isso devemos ser eufóricos e até alucinados pela jabolani, mas conscientes da "armadilhas".
Quanto ao Baiano, acho mesmo que foi Ex-pião, mas agora joga do nosso lado.
Já a auto-promoção tem a ver com o fato do nosso amigo não ter super-ego, daí fica se achando. Freud deve explicar.
Agora, algo que nunca atentei, que Você bem notou, tem atleta que só fica se escalando para um mesmo time, que sempre ganha.
Notei também uma recusa em nos colocar no mesmo time. O que seria isso? um fantasma da fúria nos assola? o medo de juntar no mesmo time um Van Helsing e um Van Halen (você com a parte da música e eu com a parte do vampirismo de banheira).
Bom, vou parar por aqui, pois comecei com filosofia e acabei na m.
Abração
Bom Caros amigos do Passa a Bola...
ResponderExcluircomeço minha participação revelando que o anônimo autor do comentário anterior ao meu, pela escrita, pelas citações, pela poesia e loucura textual, nada mais é do que nosso bom amigo Lidinei.
Quanto as conspirações dentro do Passa a Bola ou na vida real penso ser necessário algumas considerações:
1- juntar os Van do time implicaria necessariamente em mais espaço no campo, mais umas duas ou três bolas e, certamente, a mudança de lema do time, visto que os dois amigos em questão tem uma dependência futebolística, uma necessidade quase vital de deixar seu golzinho em cada partida (na minha abstinêcia por gols posso tecer tal comentário sem peso na consciência;
2- Não sei se o Ricardo é espião, ex-espião ou coisa similar; o que sei é que ele é Baiano, o bom Baiano (até onde sei todos são, exceção feita aos coronéis, é claro);
3- Já quanto a necessidade de nosso amigo Felipe promover seu futebol, eu pessoalmente atribuo ao fato dele não conformar-se que o menino Matheus, cria sua, digo, dele, ter superado o seu criador....rsrsrsrs É Garganteador, mas é nosso amigo, rsrs
4- Por último, uma acusação séria: esta história de panelinha dentro do Passa a Bola começou a ser explicitada quando determinados jogadores começaram a levar seus filhos e obrigá-los a serem subservientes de seus pais durante os jogos (concorda comigo Lidinei).
Bom, o debate tá bom e coisa e tal, mas essa intelectualidade exacerbada dos amigos me leva a pensar nos textos do Boaventura que tenho de reler pra escrever um "textículo" e já fiquei com dor de cabeça.
Assim, utilizando-me deste recurso da modernidade que é o Blog, proponho aos dois amigos debatentes, um movimento contra-cultural: ao invés de ficarem chorando pelos gols que não conseguiram fazer, que tal segurar a onda lá na zaga e deixar o gordinho aqui voltar aos velhos tempos de centro-avante do "CRuz de Malta" (lá que era bom: eu era o dono do time, o tesoureiro, o administrador, o centro-avante, o artilheiro, o dono da bola...rsrs).
Bom... bom PaSSA A BOLA COMPANHEIROS...