Sejam bem -vindos!

Sejam bem -vindos!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Confraternização 2010

Chegamos ao final de um ano que foi novo e que agora se despede, que fará agora parte das  lembranças. Dando lugar ao "novo" ano, que iremos novamente realinhar os planos, refaze-los, instrumentá-los e coloca-los em prática,em ação. Parabéns ao grupo pelo empenho de acreditar na nova proposta, principalmente aqueles que mais estiveram a frente, por pura paixão, e muita competência,fica nosso agradecimento.
No último dia 18, na Armação do pântano do sul, foi realizado a confraternização, com um belíssimo churrasco (Sr. Adolfo e Samir),música, dominó e truco, contamos também com as presenças de esposas,noivas e  namoradas dos integrantes do grupo. Ressalto que  foi efetuada a passagem do cargo de  presidente do  para o Mauri. As fotos, vídeos falam por si só, e as palavras não seriam capazes de descrever todo o clima de alegria e companheirismo.   Que façamos 2011 muito melhor do que o que está terminando, e que não esqueçamos:
 PASSA BOLA COMPANHEIROS!!!



Para acessar as fotos, clique na foto no "Olhar das lentes", os vídeos estão ao lado.




domingo, 28 de novembro de 2010

Parabéns ao Dakão e a Diretoria do SINTRASEM

É preciso que se diga: muito importante o movimento realizado por Dakão (nosso eterno capitão) e pela Diretoria do SINTRASEM no sentido de aproximar os integrantes deste nosso singelo grupo de amigos e companheiros de categoria (Passa a Bola Companheiro!) com nossos companheiros da COMCAP numa equilibrada partida de futebol de campo realizada no último sábado (27/11/2010) no campo do BANGU, ali no Rio Tavares. A vitória do time da COMCAP por 1 a 0 não quebrou o clima de harmonia que perdurou entre os atletas durante e após o jogo.
A propósito, os dois grupos haviam disputado outros dois jogos (1 vitória pra cada) recentemente, durante o Festival de Primavera também promovido pelo SINTRASEM, quando a COMCAP ficou em 1º lugar e o PASSA A BOLA COMPANHEIRO ficou com o vice-campeonato nos jogos de futebol suíço (ver fotos em postagem anterior) e desde aquele momento ficou um clima de precisamos repetir a dose, em função do clima de camaradagem que surgiu entre os dois grupos.
Evento pensado, organizado e realizado com sucesso! Parabéns a todos e que outros momentos de integração entre os membros desta categoria possam ser organizados por nosso sindicato de forma a aproximar ainda mais os associados.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Figueirense está de volta!!!


 Furacão no Brasileirão 2011.
O Figueirense está de volta à Série A.
História - Fundação
Ao longo do mês de maio do ano de 1921 em seus encontros dominicais na Praça XV de Novembro e mesmo durante o bate-papo do dia-a-dia regado ao delicioso cafezinho dos tradicionais bares do centro de Florianópolis, trocavam idéias sobre o nome da futura agremiação, suas cores, sede, nomes e cargos para a primeira diretoria. Já no início do mês de junho, João Savas Siridakis, mais conhecido como Janga, defendia a idéia de que o clube deveria chamar-se Figueirense. Defendia tal nome em razão de que muitos dos encontros que se realizavam para tratar da fundação da nova agremiação aconteciam na localidade da Figueira.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Festa da Primavera 2010_ Sintrasem

               Festival da Primavera
                     Sintrasem 
A diretoria do Sintrasem preparou,
no mês de outubro, o “Festival da
Primavera Sintrasem”. 








O evento contou   
com varias atividades, como torneio
esportivo, oficinas e apresentações
artísticas, poesia, feira de artes e artesanatos,
e tudo mais que os associados
do Sindicato possam criar e
trazer para mostrar e compartilhar.

“O Festival visa proporcionar momentos
de prazer, integração, atividades
físicas e culturais, além da reflexão
e trocas entre a categoria”, conta
Paula Cunha, diretora de Comunicação
e Cultura do Sintrasem.


 PARABÉNS!!!

Link de mais fotos do evento no site do SINTRASEM :

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Anjos e Demônios...

Meu amigo Luis outrora nos lembrou da necessidade que teremos de, em breve, fazer uma escolha: Dilma ou Serra? Em meio a esta sensação de imobilidade diante das opções que nos sobraram e ao constrangimento pessoal em não querer optar entre as possibilidades de escolhas que não correspondem aos meus anseios, lembrei-me de uma crônica que escrevi em 2008, antes do processo eleitoral que vivemos em nossa rede para escolhermos os/as diretores/as de nossas escolas, creches e núcleos de educação infantil.
Na época compartilhei com os meus contatos as minhas inquietações sobre o assunto e, agora, mesmo correndo o risco de ser repetitivo, penso que o referido exercício literário estaria tão atual quanto o estava naquele momento, inclusive porque estamos vivendo processo de escolha de dirigentes em nossa rede novamente.
Assim, segue abaixo o texto a que fiz referência:

FALANDO DE “ANJOS”

Fábio Tomaz Alves

Em tempos de eleições, olhamos para o lado e só vemos “anjos”. Vejam bem: usei a expressão anjos entre aspas, no lugar das asas. De repente, pessoas das mais variadas categorias sociais, etnias e culturas, de gêneros e orientações sexuais e religiosas diversas, aprecem em nossas vidas do nada e declaram-se a “solução para nossos problemas” e para “os problemas do mundo”.
Eu sei, eu sei! Definitivamente sou um cara cético, avesso as “verdades absolutas”, desconfiado das “meias verdades”, enojado com as “falsas promessas”. Será que esse meu ceticismo é natural ou ganharam corpo socialmente, na medida em que fui convivendo com “anjos”?
Chamem-me de louco se quiserem, mas compartilho da frase, cujo autor desconheço e que antipaticamente afirma: “quanto mais conheço os homens (e as mulheres), mais amo meus cachorros”. Neste aspecto, chego a pensar que, nesta comparação, posso estar sendo injusto com os falecidos Lulu, Bidu, Max, Maguila e a saudosa Layla, bem como com a pequena Bibi.
Divagações a parte, é preciso ter clareza que acreditar em anjos e em “anjos” é uma questão de fé ou de ignorância. Assim como a fé das pessoas garante a existência dos anjos, é também a ignorância destas que permite aos “anjos” materializar-se e multiplicar-se em nossa sociedade, na medida em que dão créditos e, pasmem, votos aos falsos “salvadores”, ao ouvir suas promessas impagáveis, ao compartilhar de seus pactos de mediocridade, ao conjugar de suas ilegalidades.
Sim, paciente leitor! Você sabe de tudo isso e, é provável, que eu esteja sendo repetitivo. Entretanto, assim como os “anjos” insistem em encher meus ouvidos com suas asneiras, eu ouso ficar pasmo com tanta hipocrisia, na medida em que vejo este fenômeno espalhando-se por todas as esferas de nossa sociedade: na política profissional, nos movimentos sociais, na esfera comercial e até no âmbito das instituições educacionais.
É justamente por ver esta hipocrisia contaminando o âmbito de nossas instituições educacionais que resolvi vir a público registrar minha indignação diante dos “anjos”, pois sua existência neste espaço é uma ameaça concreta as gerações que por elas serão afetadas em seu processo de formativo e, também, corrobora pela perda de direitos historicamente conquistadas pela classe trabalhadora, tal como o direito a uma gestão democrática na esfera pública, através de eleições diretas para diretores, na criação de conselhos escolares e na garantia da organização dos trabalhadores em sindicatos.
Não nos esqueçamos que todas essas conquistas custaram vidas a muitos de seus idealizadores. Portanto, pacientes leitores, em nome dessas vidas que se foram e das que ainda estão sendo “formadas”, digam não aos “anjos” e suas promessas, denunciando-os em suas trapaças, impedindo-os de reinar com sua hipocrisia.
E que nossos anjos da classe trabalhadora possam nos proteger e iluminar nossas escolhas, estejam eles onde estiverem.
28/08/08




terça-feira, 7 de setembro de 2010

Friends Will Be Friends


Parabéns, crescemos!!
Pronto, saímos da adolescência, agora somos adultos. E com essa sonhada liberdade e independência, vem as regras, os limites e as responsabilidades. Estamos cientes que a decisão foi a mais acertada,porém não será fácil, pois percalços poderão surgir, mas estar preparado para tal, faz parte de tudo isso.
Planejamento, organização compartilhada e antecipação de eventualidades, farão parte de todo o caminho, que nasceu e permanece com uma ótima convivência e alegria, que são os pilares e razão de ser do grupo. Abaixo está o documento que regerá nossos encontros da amizade, onde temos o futebol como álibi, pretexto ou paixão. Onde poderemos expor nosso desejo de ser fiel, permanecendo, participando ativamente e principalmente companheiro, passando a bola .

Documento organizado por: Fábio Tomaz Alves
1) criamos algumas regras para nosso grupo e algo que chamamos de PROPOSTA DE FIDELIDADE. (abaixo e em anexo, segue a proposta aprovada em nossa reunião do dia 04/09/2010)
FUNCIONAMENTO DO GRUPO PASSA BOLA COMPANHEIROS...
REUNIÃO DO DIA 04 DE SETEMBRO DE 2010
Presentes: Bira, Fábio Carioca, Fábio Alves, Sandro (novo integrante do grupo), Felipe, Marcelo Pereira, Luis Waldir, Ricardo do Carmo (Baiano), Jaison, João, Marcos (Dick), Humberto, Jackson (Dakão), Mauri, Wladson, Marcos (Goleiro), Osair, Júlio.


PROPOSTA DE FIDELIDADE...
I–DA PARTICIPAÇÃO E ENCONTROS
1- Reservaremos um horário mensal em uma das Associações da cidade (no momento será na Elase das 9h30min-10h30min, a partir do dia 11/109/2010) para jogarmos todos os sábados..
2- Será cobrada, a partir do mês de setembro, uma taxa mensal de R$ 20,00 (vinte reais) de todos os que se mantiverem no grupo, independente da participação ou não nos jogos.
2,1- esse valor, a ser utilizado no pagamento do campo para os jogos, será depositado até o dia 03 de cada mês (neste mês o pagamento em conta poderá ser feito até o dia 15/09/2010 enviar email comunicando o depósitopara que haja conferência) na conta (enviarei o número da conta na próxima semana) e/ou pago no primeiro jogo do mês (neste mês, quem ainda não pode fazer o pagamento, deverá fazê-lo no próximo jogo, dia 11/09/2010 ao Lidinei; um possível saldo positivo em caixa será utilizado na compra de possíveis materiais esportivos para o time (bolas, camisetas) ou será utilizado para subsidiar parte da nossa tradicional festa de fim de ano.
2.2 – quem deixar de fazer o pagamento da mensalidade será excluído do grupo
2.3- Jackson se responsabilizará em cobrar dos esquecidos.
2.4- Possíveis convidados deverão pagar a taxa de R$ 5,00 (cinco reais) e esse dinheiro será utilizado na compra de possíveis materiais esportivos para o time (bolas, camisetas) ou será utilizado para subsidiar parte da nossa tradicional festa de fim de ano.
- Do cadastro e Confirmação de participação
3- o informe dos jogos agendados e a confirmação dos mesmos se dará única e exclusivamente via site peladeiros (www.peladeiros.com.br) (http://www.peladeiro.com.br/grupo/grupo.php?idGrupo=17911).
3.1- todos deverão fazer seu cadastro no site.
3.2- no ato do agendamento de cada jogo será informado o número mínimo de participantes para confirmação da partida (dependendo do tamanho do campo);
3.3- a confirmação de participação nos jogos deverá ser feita, semanalmente até as 20h da quinta-feira que antecede o jogo no site do peladeiros; o sistema gerará a confirmação do jogo, quando forem confirmados o número mínimo de atletas previstos para o jogo;
3.4 - quem não conseguir acessar a net no período reservado para confirmação deverá fazê-lo através do telefone, junto a algum amigo que possa confirmar na internet dentro do prazo estabelecido;
3.5- na data limite da confirmação do jogo, Fábio ou Luis irão imprimir a página com a lista dos confirmados.
3.6- Caso o número mínimo de confirmados para uma partida não seja alcançado na data prevista, quem tiver um convidado deverá comunicar-se com Fábio ou Luis por telefone para saber sobre a possibilidade de inclusão do mesmo na lista dos jogadores confirmados.
3.7- Na organização dos times serão respeitados os atletas ali inscritos na ordem numérica de confirmação; os demais só poderão jogar se sobrar vaga e depois que todos os confirmados (incluindo convidados) já tenham sido devidamente distribuídos nas equipes formadas;
II - Organização da Confraternização Pós-Jogo
4- os integrantes do grupo peladeiros se revezarão (será feito uma escala que passará a funcionar a partir do mês de outubro de 2010, tendo sempre um responsável mês) na organização dos mesmos (agendamento da churrasqueira ou cozinha, compra dos ingredientes para o almoço (churrasco/comida/bebida/local/churrasqueiro-cozinheiro).
4.1- Caso o responsável por essa organização não possa cumprir com suas responsabilidades num dos meses previsto na escala, o mesmo deverá trocar com outra pessoa.
Observação: o Número Máximo de confirmações numa partida foi derrubado na referida reunião, ficando entendido, entretanto, que os que fizerem a confirmação no site poderão jogar, em sistema de rodízio, em forma de colaboração (ou seja, sem reclamações); já os que não confirmarem no site só poderão jogar se houver falta de pessoal.

Música,música e música.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dialética das relações

 "Os conflitos de idéias devem ser considerados elementos naturais na dialética das relações interpessoais do ser humano."
 
Para Durkheim o indivíduo, de maneira isolada, não pode ser considerado ideal para o estudo da Sociologia,  elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social”. O que interessa à vertente durkheimiana é o enfoque do indivíduo inserido em uma realidade social objetiva que, encontrando-se acima dele, caracteriza-se por ser grupal e, coletivo.
     Durkheim foi um dos pioneiros na análise dos fatores coercitivos que levam o indivíduo, a se moldar segundo os parâmetros historicamente impostos pelo grupo social, no qual encontra-se circunstancialmente inserido. Esta estruturação do indivíduo nos padrões preestabelecidos e exteriores ao próprio, perpassa pelo psicológico, pelo moral, pelos hábitos, costumes, comportamento, e por toda a sua cultura. Processo esse, inconsciente, e determinante no sentido de conferir um maior ou menor engajamento social do indivíduo nos processos coletivos que permeiam as atividades sociais. Ele se preocupa em analisar a maneira pela qual o meio social, através de aparelhos de coerção e da própria instituição educativa, contribui para regular, controlar e moldar permanentemente o comportamento individual, tornando os processos coletivos aparentemente harmônicos e estáveis.
       Para o autor, a conversão do indivíduo acontece desde cedo, importando para a garantia da coexistência pacífica entre os indivíduos que, por sua vez, tornará possível uma convivência coletiva estável e pacífica. Em seu livro “As Regras do Método Sociológico”, o autor afirmar que quando nascemos, crenças e práticas religiosas já se encontravam prontas. Independe de nós, porque existe antes de nós.                                                                                                                                 
      Segundo Durkheim, os processos coletivos, em termos de análise acadêmica, possuem uma incontestável primazia sobre os indivíduos obrigado-os a transitar desde o nascimento, em torno de algo naturalmente imposto que regule e molde permanentemente suas vontades individuais ou o seu egoísmo/individualismo, permitindo uma convivência, mesmo que conflituosa, do homem em sociedade.
     Sendo assim, o indivíduo, resume-se psicologicamente em controle de impulsos. Salientando que a análise durkheimiana é coletiva, e não individual. Para ele, qualquer conflito deve ser superado.
     Sobre a teoria da socialização ou entrada do indivíduo na sociedade, segundo o autor, esta consiste, num esforço de impor às crianças regras e maneiras de ver, sentir e agir às quais elas sozinhas, não chegariam espontaneamente. As crianças são treinadas a beber comer e dormir em horários regulares; formar hábitos higiênicos, ser calmas e obedientes; também são obrigadas a pensar e respeitar os outros; posteriormente, são forçadas a trabalhar.
     Faz parte da educação, formar o ser social como este se constitui através da história. Consciente de que, a pressão sofrida pela criança é a pressão do meio social tendendo moldá-la à sua imagem e semelhança.
     Para Durkheim, o indivíduo ingressa na sociedade quando, dentro dela nasce. Desde o nascimento, já começa a ser moldado pelas instituições que compõem a sociedade: primeiro, com influência da própria família, depois, do bairro, município, e da  escola, etc.
      Daí pra frente, o indivíduo assimila (ou não), em questão de hábitos e atitudes, toda forma de lei não escrita de convivência de seu grupo. Geralmente, o indivíduo procura agregar as regras do grupo ao seu sistema individual de valores, procurando agir em conformidade com o grupo, pois sabe que estará fora dele, se assim não proceder. De acordo com os processos coletivos sociais, quando isso não ocorre, o indivíduo se marginaliza em relação aos processos sociais coletivos.  Fato este, considerado por Durkheim, como um suicídio social, que leva o indivíduo ao suicídio de fato. O autor não confere o enfoque puramente psicológico ao fato de alguém se suicidar, pois, como sua análise dos fatos é sociológica, ele busca uma fundamentação social e coletiva para as manifestações suicidas individuais: o suicida, por algum motivo dentro de seu grupo, se mata por se encontrar às margens da sociedade, por não ter encontrado identificação no seio grupal, encontrando-se solitário e isolado.
     O fato social encontra-se intrinsecamente relacionado aos processos culturais, hábitos e costumes coletivos de um determinado grupo de indivíduos ou sociedade, que, além de conferir unidade e identidade ao grupo social, serve de controle e parâmetros às atividades individuais que, em princípio, não causam desarmonia no corpo social, ou na convivência oriunda das relações individuais.
     O pensar, sentir e agir de forma grupal são elementos que irão permear a ideologia do pertencer histórico grupal, independente de existência ou não de conflitos. Daí verificar que numa mesma sociedade, a existência de grupos diversificados, complexos, com ideologias diversas, convivem dentro da mesma cultura . O que reforça a existência dos conflitos de idéias contrárias que por sua vez estimula o sucesso da ideologia dominante e mascara uma falsa harmonia na realidade social. E, quando estes não funcionem, a coerção policial se faz presente.
     Assim, a ideologia dominante, passa a ser vista como um conjunto de formas cristalizadas de pensa, sentir e agir das elites hegemônicas, em nível simbólico, numa espécie de sedação para sanar a dor da necessária repressão dos desejos individuais. Assim, a ideologia do grupo, passa a ser vista como amortecedor para os desejos individuais, procurando conciliá-los, sempre que possível , aos interesses da coletividade que, estando acima dos interesses individuais ou oligárquicos, com  capacidade de promover o bem comum.

     Concluímos que, na visão durkheimiana, o acontecimento de um fato social é um fenômeno coletivo, requer aceitação da maioria, não devendo ser confundido com o consenso geral, pois, em sociedades mais complexas,  os conflitos de idéias devem ser considerados elementos naturais na dialética das relações interpessoais do ser humano, e estas relações,  permeiam nossa vida social, coletiva e cotidiana.

Resumo de As REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Para não esquecer!!

Para os amantes do esporte e de tênis, registro nesse espaço democrático,o maior tenista do Brasil em todos os tempos:
Guga Kuerten

clique no nome e reveja os 5 jogões da carreira 



Guga x Andre Agassi - Final da Masters Cup 2000
Resultado:
 triplo 6/4 - Guga vencedor
Guga chegou a Lisboa precisando vencer todas as partidas até a semifinal para se tornar o número 1 do mundo. Mas, com uma lesão, perdeu logo na estreia para Agassi. Buscando recuperação, venceu Magnus Norman e Yevgeny Kafelnikov e passou à semi, onde encontrou Pete Sampras.
Em uma exibição memorável, Guga venceu Sampras de virada e reencontrou Agassi na final do torneio. Uma vitória por 3 a 0 garantiu ao brasileiro o topo do ranking mundial. Para o catarinense, o maior jogo da carreira.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Desesperar, jamais!

          Aperfeiçoar se é mais que necessidade, é a busca, uma ânsia que sufoca, esmerar se por uma prática mais eficaz, é satisfação, crescimento. Realizar algo com mínimo esforço com maior eficiência, se tratando de futebol, traz à plasticidade, a desenvoltura, a beleza, o jogo bonito, porém sempre com intuito de realizar o que a regra diz que quem ganha é o que faz mais gols.

O passe é um dos mais importantes, senão, o principal fundamento da prática desse esporte que tanto adoramos, mas saindo um pouco da técnica (elucidada abaixo), o passe é um ato de solidariedade, de doação, de puro companheirismo. Nesse ato de passar a bola é quase divino, pois saber que na concretude do gol , saberás que o seu passe o conduziu a tal feito, então praticar,repetir o passe é o mais belo instinto altruísta.

Portanto, Passa Bola Companheiro!!!

Passes

O futebol é um esporte de equipe. Jogar em equipe requer que cada jogador seja capaz de passar a bola corretamente. Através dos passes, uma equipe pode rapidamente contra-atacar a partir da defesa, mantendo a posse no meio de campo, e criar oportunidades para marcar um gol. A chave para o bom passe, uma vez que a técnica é aperfeiçoada, é a repetição.

 Prontidão do atleta

O jogador iniciante tende a jogar com a cabeça baixa, olhando para a bola, e por isso raramente é capaz de olhar para um colega de equipe antes de fazer o passe. O jogador normalmente usa o dedo ou tenta de forma desajeitada passar com a lateral do pé. Um jogador neste nível pode chutar com sucesso na correta direção geral, mas raramente para um colega de equipe.

O jogador intermediário é capaz de localizar e fazer contato visual com o receptor pretendido antes de passar. O jogador usa a lateral interna do pé para passes curtos e o peito do pé para passes mais longos. Um jogador neste nível ainda acha difícil realizar alguns passes, isto é, pela lateral externa do pé, cortados, e passes em um toque. Além disso, o jogador é deliberado e previsível quando faz passes em um jogo e não vai fintar ou dar passes falsos.
  
  1. Faça contato visual com o receptor pretendido. Este é o começo de um passe de sucesso.
  2. Explique a técnica antes com uma bola imaginária antes de corrigir a ação.
  3. Peça aos jogadores para dobrar os joelhos quando forem passar.
  4. Coloque o pé do jogador em contato com a bola, assim ele saberá qual parte do pé que deve tocar a bola.
Dicas de treinamento
  • Sempre comece ensinando a passar com a lateral do pé antes.
  • Deixe o receptor por perto, e conforme os passes forem melhorando, mova-o para mais longe.
  • A parte interna do pé pode ser usada para passes curtos. A bola é golpeada com força com o pé seguindo a direção do receptor pretendido. 
Notícias:
OHANNESBURGO, 11 Jul 2010 (AFP) -É oficial: a Espanha conquistou o título de melhor time do planeta, ganhando a Copa do Mundo pela primeira vez em sua história, graças a uma geração de gala, que desenvolveu uma arte, o "toque", num jogo tão contundente quanto estético.
O postulado é simples: para marcar um gol, é melhor dominar a bola. E a base para isto são toques rápidos e curtos, com muita habilidade técnica.
"Em vez da potência física, decidimos que os jogadores ficariam com a bola", explicou o ex-técnico da Fúria Luis Aragones.
  

Desesperar Jamais

Ivan Lins

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins
Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais.


Dica de leitura:
Autor: KFOURI, JUCA
 Editora: Papagaio 
Número de páginas: 32 
Ano da Publicação:2005




Características:




Os irmãos gêmeos são tudo de bom. Amigos, companheiros, sempre juntos para o que der e vier. Só existe uma situação entre eles em que o tempo fecha: quando a bola rola. Um gosta do passe, o outro gosta do gol. Até que um dia, naquela cidade de nome bem diferente, são convocados para jogar na seleção da escola. Vão disputar um campeonato. Os dois no mesmo time. Será que vai dar encrenca?

sábado, 7 de agosto de 2010

O primeiro gol

Era um sábado de manhã, 11:30 de um sábado de inverno, não frio de rachar, nem quente de torrar. Era um dia com clima especial, o mesmo clima que se deve ter para bebericar uma champagne francesa ou jogar bola. Os digníssimos camaradas resolveram jogar bola. Reuniram no Centro Desportivo Paula Ramos 14 bravos peladeiros que honravam escudos de seus times, no misto de fantasia e de realidade. E os dois escretes definiram seus posicionamentos:
- Ele vai pro gol, o Lidnei é bom na lateral, o Mauri é bom em roubar bolas, o Mateus não volta, deixa no ataque, o Fábio não sobe, e se sobe não volta, e o Luis faz bem a transição meio de campo, o box-to-box.
- Hein, que merda é essa de box-to-box, é aquela coisa que tua mulher fez pra ficar esticada?
- Não fala merda, vamos escolher aqui. O guri colorado é bom, vai jogar na lateral esquerda, o Lenoir fica na zaga.
Depois das habituais brincadeiras e mudanças de esquemas táticos do futebol de 11 adaptados ao futebol de 6, começa, no meio da desorganização, a partida. Uma partida de futebol envolve elementos culturais acima da civilização burguesa, como as faltas que são cedidas sem stress, os laterais que valem mais do que uma bola na mão, e os gols que são fabricados à escala industrial. O placar estava 2 a 0 em meros 10 minutos de jogo quando paramos no tempo para explicar a jogada do primeiro gol do Fábio:
- O Fábio estava desmarcado na lateral esquerda, fora de posicionamento.
- O Lidnei, franzino, pega a bola e domina livre.
- A marcação do time adversário deixa uma avenida Paulinho para ele flutuar livremente.
- O Lenoir fica parado, rindo em silêncio de suas histórias de pescador.
- O Goleiro Luis, que estava de improviso, observa atentamente a trama de Lidnei com a bola
- Ninguém dá bola para o Fábio - a natureza cuida.
- A zaga não dá combate.
- As laterais não dão combate.
- Fábio corre. Fábio correr é uma aversão à teoria do espaço-tempo de Einstein, que diz que os corpos de grande massa, em processo de explosão, seriam facilmente detectados pelos homens. Mas ninguem viu a sua subida.
- Poucos metros do gol, Lidnei percebe que um vulto de colete verde corre na direção contrária ao gol, com faro de gol jamais visto.
- A bonita jogada de Lidnei poderia render-lhe um gol histórico, uma placa. Mas vê o lutador Fábio, que nunca adquiriu o sabor de um gol saindo de sua perna direita. A cena é de cinema, no final do filme, ao invés do beijo da noiva, ou da morte do senhor do Mal, teve um momento que faz os homens refletir a condição humana. Lidnei passa a bola e justifica a alcunha do time pela solidariedade com os companheiros de time.
- Fábio, de gol aberto, o coração a mil, o cansaço a 2 mil, posiciona seu pé de apoio a poucos metros do gol e empurra a bola branca para o fundo da caixinha. A explosão do sentimento de alegria, pelo primeiro gol da carreira, faz Fábio comemorar o gol como se fosse uma criança que acabara de ganhar um playstation 2 no Natal. Ta-lá, no fundo da rede, pensava ele.
A felicidade foi tamanha que ele largou o jogo e foi preparar o churrasco.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ser ou não ser, ter ou não ter?!

Trono. Imágenes De Archivo Libres De Regalías
O poder muda a pessoa??
                   
 Novamente como tema, que vem e vai nas discussões via e-mail do grupo “Passa Bola Companheiro”, sobre o cargo intitulado de “Presidente”,uns dizem que houve golpe, outro diz que o mesmo nem exista, porém outras opiniões afirmam que o povo o quis, e agora?! Tentando contribuir para entender melhor algumas posições que ando lendo no debate, preocupo muito com a ânsia  pelo poder, o apego, então procurei opiniões (abaixo) para subsidiar essa minha inquietação:
   “ O psicanalista J. Lacan [1] ,observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei", ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder [2] , altera seu psiquismo. Seu olhar sobre os outros será diferente
Estar no poder, diz Lacan, "dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios". Pelo simples fato de agora ser "rei", tudo deverá girar em função do que representa a realeza. Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço".
La Boétie [3] parecia indignado em perceber o quanto o lugar simbólico de poder faz o populacho se oferecer a uma certa "servidão voluntária". Bourdieu chama-nos atenção para a força que o símbolo exerce sobre os indivíduos e grupos. Antes de ocupá-lo, o poder atrai e fascina; depois de ocupado tende a colar a alguns como se lhes fossem eterno. Aí está a diferença entre um Fidel Castro e um Nelson Mandela. O primeiro e a maioria dos ditadores pretendem se eternizar no poder, o segundo, mais sábio, toma-o como transitório, evitando ser possuído pelo próprio. ("Possuído", sim, pois o poder tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, etc).
No filme As loucuras do rei George III [4] , da Inglaterra, somos levados a perceber duas coisas:  o quanto que as pessoas recusavam a idéia de um rei que perdeu a razão em função de uma doença e, que fazer para impedir alguém que representa o poder máximo de uma nação, devido a suas loucuras?   
O poder faz fronteira com a loucura. Parece que há algo de "loucura narcísica" nas pessoas que anseiam chegar ao poder político (governante de uma cidade, estado ou país, ministro, membro do secretariado local), ou ao poder de uma instituição, empresa, departamento, pequeno setor de uma organização qualquer ou grupo qualquer. O narcisismo de quem ocupa o poder, revela-se na auto-admiração (o amor a si e aos seus feitos), na recusa em aceitar o que vem dos outros e no gozo que ele extrai do poder, que, levado ao extremo poderia revelar loucura. “
Observação: Será que se apegar a determinado clube, fanatismo, tem relação com tudo isso??!


[1] Jacques Lacan, psicanalista francês, que propôs o retorno à leitura da obra de S. Freud. Cf.: Seminário 1. Ed. Zahar, 1979, p. 318.
[2]   Max Weber define que o"poder é toda chance, seja ela qual for de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contar a relutância dos outros". Para M. Foucault, nas duas obras, Vigiar e Punir e Microfísica do poder,  faz uma genealogia do poder. Constata que o poder se exerce na sociedade não apenas através do Estado e das autoridades formalmente constituídas, mas de maneiras as mais diversas, em uma multiplicidade de sentidos, em níveis distintos e variados, muitas vezes sem nos darmos conta disso. 
[3] Etienne La Boétie, filósofo francês, autor do Discurso da Servidão Voluntária. Cf.: Brasiliense, 1982.
[4]   O rei George III reinou na Inglaterra no séc. 18 Ficou louco devido a uma doença, a porfiria, desconhecida na época.
[5] Dito por L. Feuerbach


domingo, 25 de julho de 2010

Apito amigo!!

Solicitei autorização ao nosso amigo Lidinei, para publicar  seus comentários do mais recente encontro futebolístico do  Passa Bola Companheiro":

"Um jogo aliás marcado pela costumeira má performance do árbitro, que não deu um pênalti claro e prejudicou nossa equipe, que tomou uma goleada histórica por se precipitar no ataque depois do penal não marcado. Durante a copa assistimos uma arbitragem abaixo do ruim e complacente com as jogadas anti-futebolisticas, que se repetiram no confronto deste sábado, do Ricardo Baiano saindo de fora do campo (escondido atrá de mochilas) para tomar uma bola sem permissão do juiz. É o fim!!!!
Mas é isso, Leonir matou no braço, à la Luis Fabiano, Humberto continua compulsivo pela bola e pelos arremates e o Felipe ficou na banheira por causa do frio. O destaque da partida foi o zagueiro Fábio, que não abandou a posição e provocou um pênalti se sacrificando pela equipe, à la Suarez, mas o juiz novamente foi permissivo. Meu filho fez um gol, honrando a artilharia da casa Ventura.
Abraço
Lidnei