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domingo, 24 de abril de 2011

Máquina Vermelha

 
                                        Máquina Vermelha

 Como a tempestade que surge do dia de sol sem nuvens
Como o salto de qualidade no caminho socialista
Eis que o Determinismo Histórico
Num estágio avançado capitalista
Se encontra com o Acaso, aqui definido
Como a probabilidade atômica do acontecimento.

Deste momento histórico, entre sombras e dúvidas
Numa harmonia de idade e novidade
Experiência e esperança, arrojo e objetividade
A maravilhosa criação humana conhecida como Bola
Se depara como uma nova concepção de se fazer Arte
E através da qual a magia do Futebol pede abença.

Esta nova concepção recebeu uma denotação
Que até os fins dos dias irá representar
O que não pode se limitar a nomes mortais
Mas pelo que possa exprimir a combinação de criação e natureza.

Para sempre, desde um 23 de abril, surge um conceito
Pelo qual, o Passa Bola Companheiro,
Revela ao mundo a onipotência onicolora e arteira
Que em forma de conjunto, veio se denominar de "MÁQUINA VERMELHA".

Tudo de ótimo,
           José Manoel

2 comentários:

  1. "...uma nova concepção de se fazer Arte", que sorte que fiz parte de momento histórico, parabéns pelo belo texto.

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  2. Vítima de bulling
    no último confronto futebolístico,
    o velho e gordo zagueiro em fase de aposentadoria prepara-se para a retaliação
    frente ao time opressor.
    Entretanto, é supreendido
    pelas belas palavras do velho Zé,
    amigo de outros debates intelectuais
    e inspiração de uma de suas obras.
    Respira o gordinho afrontado,
    entra na viagem literária
    do seu amigo/adversário,
    lembra dos bons lances de 23 de abril de 2011
    e tira o chapéu ao Poeta Zé
    e a seus companheiros da Máquina Vermelha.
    Boa semana a todos.

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