As vezes no outro lado do muro, num morro perdido da capital ou numa ruela cheia de esgoto encontramos alguns bons jogadores. O Fernandes, que era da base do Santos (inclusive com o nome de Fernandes Valete na camiseta). Não vingou no time da base, resolveu tentar a vida em outro time. Um certo time de segunda divisão, recém subido, ofereceu-lhe emprego, comida, cesta básica, uma casa no Bairro de Fátima e um salário de 40 mil no banco. Esse Fernandes joga numa posição carente no futebol catarinense, brasileiro e mundial: do meia que arma e pensa o jogo. Ele foi culpado da lastimosa sequência de muitas derrotas do time do morro contra o vitorioso time azul. Odiava ver ele dominando a bola com carinho, com maestria no passe e chutes certeiros. Felizmente o futuro reservou-lhes alegria de ser o maior artilheiro da história do glorioso rival do Meu Avai e uma lembrança feliz para a jovem e velha torcida do time do morro. Felicidades Fernandes.
Boa Mateus. Aqui neste blog sempre tem espaço para os bons escritores, principalmente aqueles que são torcedores do time adversário, mas se tornam a cada dia que passa, mais amigos.
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